Fenapef leva demandas de policiais e de excedentes do último concurso à DGP

Oswaldo Gomide disse que a questão do sobreaviso avançou e foi encaminhada ao MJ, conforme acordado

Fonte: Comunicação Fenapef

Data: 29/07/21

Demandas de atuais e de futuros policiais federais estiveram em pauta na reunião desta quarta-feira (28) entre a direção da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e o Diretor de Gestão de Pessoal (DGP), Oswaldo Gomide. Na primeira parte do encontro, o presidente da Fenapef, Luís Antônio Boudens, e o diretor jurídico, Flávio Werneck, acompanharam representantes dos excedentes do último concurso da Polícia Federal. Em seguida, debateram pendências como o sobreaviso, o serviço voluntário gratificado e o apostilamento.

Há anos, os policiais federais lutam pela regulamentação do regime, que não tem definição legal. A categoria reivindica o pagamento pelas horas em que precisam ficar à disposição da corporação, aguardando convocação para entrar em ação. Gomide disse que a Polícia Federal encaminhou ao Ministério da Justiça a proposta acordada com a Fenapef para tentar resolver o problema. Também acrescentou que há diálogo aberto com o ministro da Justiça, Anderson Torres, para debater o tema.

Boudens e Werneck também levaram ao DGP a retomada da pauta do apostilamento – casos de judicialização para a posse em todos os cargos da Policia Federal. Há relatos de policiais federais que estão há mais de dez anos trabalhando, mas sem garantias, porque suas posses ainda dependem de decisão da Justiça.

Excedentes

Os aprovados no último concurso fora do número das vagas previstas no edital pediram à Fenapef apoio para que sejam aproveitados na corporação, como aconteceu em 2018. Alegam que o déficit de profissionais na PF é grande, já que houve uma verdadeira debandada com a aprovação da Reforma da Previdência. São cerca de 3.800 candidatos (incluindo os aprovados dentro das vagas anunciadas).

O diretor disse que a ideia é aproveitar o máximo possível de aprovados e que isso será encaminhado ao diretor geral da PF, como aconteceu com o último concurso, quando o empenho da Fenapef contribuiu para o maior aproveitamento dos candidatos com notas suficientes. “Esse chamamento acaba sendo benéfico para a sociedade, porque se torna muito mais barato que a realização de um novo concurso”, explica Boudens. Ele complementa que esses candidatos tiveram notas altas e que a incorporação deles à corporação em nada prejudicaria a qualidade dos serviços prestados.

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