O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Antônio Boudens, recebeu o deputado Sanderson (PSL-RS) no fim da tarde de sexta-feira (30) para tratar de estratégias no Congresso para a defesa das pautas legislativas de interesse dos policiais federais. Em destaque, ajustes na Reforma Administrativa (PEC 32/20) e garantia de correção salarial na Proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022.

Boudens e Sanderson estabeleceram, entre as prioridades, a garantia de que todos os policiais federais seguirão sob o guarda-chuva das Carreiras Típicas de Estado, o que garante, dentre outras coisas, a estabilidade para todos os policiais federais.

Ainda sobre a Reforma Administrativa, serão intensificados os esforços para aprovar – ainda que com ajustes – a Emenda Nicoletti, que cria o regime jurídico único para os policiais civis da União. O deputado Sanderson é coautor da proposta.

Reajuste

Outro ponto a ser trabalhado no Congresso é o reajuste para a categoria no ano que vem. Sanderson se comprometeu a atuar para incluir na Lei Orçamentária Anual (LOA) o percentual de correção salarial para os policiais federais.

Sobre outras pautas de interesse da categoria, Boudens informou ao deputado que a questão do sobreaviso está próxima de ser solucionada. A Fenapef esteve com o Diretor de Gestão de Pessoal, Oswaldo Gomide, na semana passada e foi informada de que a proposta avançou e já foi encaminhada pela gestão da Polícia Federal para o Ministério da Justiça.

Questões como a pensão integral e as regras de transição para o novo regime previdenciário também farão parte da agenda do deputado Sanderson e da Fenapef tanto junto ao Governo Federal quanto no Congresso Nacional. Sobre esse último item (transição), os representantes dos policiais federais firmaram intensificação na luta para assegurar as mesmas regras asseguradas aos militares.

Fundão

Ao final, o deputado Sanderson fez questão de esclarecer que não endossa o Fundo Eleitoral de R$ 6 bilhões. Ele explicou que houve uma manobra da Mesa para incluir na mesma votação as aprovações do chamado "Fundão" e da LDO, sem analisar o destaque específico, que trataria do aumento do "Fundão". “Para não perdermos a votação da LDO, optamos por aprovar o Fundão e trabalhar depois pela reversão, após o esperado veto presidencial”, explicou o parlamentar.