Governo sugere 9% de reajuste para pagamento a partir de maio
Proposta foi apresentada durante a Mesa Nacional de Negociação Permanente
Fonte: Comunicação Fenapef
Data: 10/03/23
A terceira rodada de reuniões da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), promovida pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, ocorreu na tarde desta sexta-feira (10), no Ministério da Economia. A principal pauta foi a apresentação da nova proposta de reajuste salarial para os servidores do Poder Executivo, que iniciou com uma proposta de 8,4%.
Após, ouvindo as ponderações apresentadas, chegou ao índice de reajuste linear de 9%, para pagamento a partir do mês de maio. Inicialmente, o percentual oferecido pelo governo havia sido de 7,8%. Contudo, o valor não foi aceito pelas entidades representativas dos servidores. A contraproposta dos servidores para o reajuste linear havia sido de 13,4%.
Na segunda rodada de negociações, os servidores também solicitaram que o montante de R$ 11,2 bilhões reservado na Lei Orçamentária Anual fosse utilizado somente para a recomposição salarial, pois a proposta inicial do governo era utilizar parte desse montante para aumentar o auxílio alimentação em R$ 200. Tal proposta dos servidores foi rejeitada e segue a indicada pelo governo.
“A apresentação de 9% mais 44% sobre o auxílio alimentação, aumento de R$ 200, já passando a valer a partir do dia 1° de maio, começa a ficar mais adequada às necessidades dos servidores, dentro de uma LOA (Leis de Diretrizes Orçamentárias) que foi aprovada no ano passado. Mas é urgente que se iniciem as mesas setoriais para que a gente discuta com o governo o passivo de problemas herdados nos últimos seis anos”, informou o diretor jurídico da Fenapef, Flávio Werneck.
As entidades representativas dos servidores do Poder Executivo levarão a proposta para as respectivas categorias que têm poucos dias para decidir se aceitam ou não a proposta. O retorno das entidades para a MNNP deve ocorrer na próxima semana.
O presidente da Fenapef, Marcus Firme dos Reis, aguarda o envio por parte do governo federal da proposta oficial para que possa encaminhá-la aos sindicatos, de modo que está possa ser apresentada à categoria para deliberação e posterior resposta ao governo.