Para marcar o início das mobilizações dos policiais federais em todo o país, o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcus Firme, falou à categoria sobre a importância do momento e do fato de não haver mais espaço para tolerância com a demora do governo federal, em especial com o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), na busca por uma alternativa para a proposta de reestruturação salarial apresentada pelo próprio governo.

Ao lembrar que a proposta em negociação foi chancelada pelo governo federal e pactuada entre as entidades representativas dos policiais federais, o presidente da Fenapef ressaltou que as entidades não aceitarão mais essa desconsideração com a categoria.

“O momento é superimportante. Nós já vivemos isso no ano passado, e, infelizmente, estamos vendo acontecer a mesma coisa. Uma enrolação! Temos que mostrar que estamos dispostos a brigar por aquilo que merecemos. Essa é a mensagem que estamos passando porque não vamos admitir que aconteça a mesma coisa de anos anteriores”, afirmou.

Marcus Firme lembrou ainda que as lutas travadas pelo movimento sindical representativo dos policiais federais nunca foram fáceis e que essa reivindicação de reestruturação salarial não será diferente.

“Temos que mostrar a nossa indignação com o MGI, principalmente, que não está acenando com nada para nós. Esse é o momento que temos que buscar o que queremos. Nada foi fácil, quem é do movimento sindical, quem já participou de greves sabe que nada vem de mão beijada e, com certeza dessa vez não será diferente”, ponderou.

As manifestações tiveram início nesta quinta-feira (26) e estão acontecendo em frente às superintendências regionais e demais unidades da Polícia Federal em todos os Estados. O objetivo das mobilizações é a reivindicação da implementação da proposta de reestruturação salarial que visa corrigir uma defasagem remuneratória histórica.

As mobilizações são uma realização conjunta de todas as entidades representativas dos policiais e servidores administrativos da Polícia Federal. A mobilização no Distrito Federal aconteceu em frente à sede da Polícia Federal, em Brasília (DF).