Polícia Federal faz operação contra crimes previdenciários em Alagoas

Data: 24/07/18

Foram expedidos seis mandados de busca e apreensão. Segundo a PF, o prejuízo causado aos cofres públicos é de mais de R$ 400 mil.

Polícia Federal cumpre mandados na sede da Previdência Social, em Mangabeiras (Foto: Heliana Gonçalves/TV Gazeta)

A Polícia Federal em Alagoas realiza na manhã desta terça-feira (24) uma operação de combate a crimes previdenciários. No total, foram expedidos seis mandados de busca e apreensão. Segundo a PF, o prejuízo causado aos cofres públicos é de mais de R$ 400 mil.

De acordo com a PF, a operação denominada Partenon tem o objetivo de desarticular uma associação criminosa especializada em fraudar benefícios do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), com envolvimento de um escritório de advocacia e possível participação de servidor do INSS.

A reportagem da TV Gazeta acompanhou a ação em um dos locais onde foram cumpridos mandados, na agência Ary Pitombo, localizada em Mangabeiras, Maceió. Dois agentes estiveram no local e apreenderam computador e documentos.

A PF conta com o apoio da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária (COINP) da Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda.

A assessoria do INSS informou que não vai se pronunciar até que as investigações da operação serem concluídas.

A apuração dos crimes teve início em 2015, através de uma denúncia anônima de que havia uma possível manipulação de concessão e manutenção de benefícios de auxílio-doença. Ficou constatado a existência de um esquema criminoso onde a pessoa recebia o benefício de auxílio-doença sem necessidade.

Segundo a Inteligência Previdenciária, o prejuízo identificado até o momento, é de R$ 443.835,84. No entanto, a desarticulação do esquema criminoso proporcionará uma economia anual estimada em mais de R$ 1.792.563,24.

A operação contou com a participação 30 policiais federais e um servidor da Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda.

O nome da operação Partenon, que é um termo grego, é uma alusão ao fato de um dos alvos ser ascendência grega.

G1

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