Entidade enviou ofício ao ministro da Segurança Pública e à diretoria-geral da PF pedindo melhor adequação das vagas no concurso previsto para este ano
A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e os sindicatos que representam a classe enviaram, na quinta-feira (29), ofício ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e ao diretor-geral da PF, Rogério Galloro, questionando a distribuição das vagas no concurso público previsto para este ano.
Em janeiro, a Federação entrou em contato com a diretoria-geral, ainda sob o comando de Fernando Segóvia, pedindo mais esclarecimentos sobre o cargo de escrivão, que não estaria contemplado no futuro certame. A diretoria informou na ocasião que aguardava a unificação dos cargos de escrivão e de agente, já que o pedido faz parte do plano de reestruturação da carreira.
Porém, desde a mudança na direção-geral da PF, em fevereiro deste ano, não houve andamento da solicitação. Mesmo que haja a junção dos cargos de escrivão e de agente na reestruturação, a Federação esclarece que vai lutar para que a vaga de escrivão da Polícia Federal seja incluída ainda neste concurso, já que existe deficiência no quantitativo do cargo.
Em fevereiro, após a posse de Raul Jungmann como ministro da Segurança Pública e o anúncio do concurso, os cargos foram distribuídos nas 500 vagas previstas, sendo 180 para agentes, 150 para delegados, 30 para papiloscopistas, 60 para peritos e 80 para escrivães.
“Pedimos que seja feita uma melhor adequação das vagas, com destaque para os cargos de escrivães, visando corrigir a distorção hoje existente”, comenta o presidente da Fenapef, Luís Antônio Boudens. No ofício, a entidade e os sindicatos pedem também explicações a respeito da reestruturação dos cargos dentro da PF.
A autorização para realização do concurso é resultado de uma intensa batalha travada pela Fenapef junto à direção-geral da Polícia Federal e às pastas do governo de Planejamento e, até então, da Justiça. A ideia é que as vagas sejam melhor distribuídas.
Reestruturação
A regulamentação da carreira policial é uma das principais bandeiras das entidades de classe que representam a PF. Entre os pontos de consenso entre as lideranças, está a necessidade de fixar, de forma taxativa, as atribuições de cada cargo. A negociação também é pelo reconhecimento legal de atribuições complexas realizadas pelos policiais federais e pela unificação dos cargos.
Comunicação Fenapef
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