Dia do Voluntário também é dia de Policial Federal
Ações de prevenção à violência também fazem parte da rotina da corporação
Fonte: Comunicação Fenapef
Data: 04/12/19
A imagem de policial como um sujeito durão, focado em seu trabalho e que executa comandos sem contestações é a mais comum na sociedade. Mas não é só do “rigor da lei” que vivem os Policiais Federais. Ações de acolhimento e trabalho social movimentam a vida de muitos deles. Fora da corporação, experiências de acolhimento, projetos sociais ou adesão a ações de voluntariado ocupam o pouco tempo livre de alguns dos homens e mulheres que integram a corporação.
No dia 05 de dezembro, o mundo comemora o Dia do Voluntariado. É uma data para pensar em uma sociedade onde quem pode, colabora para a construção e de uma nova realidade. E que prevenir a violência passa por ações efetivas. É aí que o conhecimento e a experiência do Policial Federal podem fazer a diferença.
No Espírito Santo, o Capixaba Instituto Social, presidido pelo diretor de comunicação do Sindicado dos Policiais Federais do Espírito Santo, Fabrício Sabaini, comemora dois anos de atenção a meninos de 13 a 19 anos. Por meio do futebol, são transmitidas noções de disciplina que os adolescentes levam para a vida. Mais especificamente, para o primeiro emprego. São mais de 100 jovens já atendidos.
Outro projeto, desenvolvido pelo Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Norte, levou livros e palestras de formação para os alunos estudantes de escolas estaduais na cidade de Brejinho. Eles conversaram com os adolescentes sobre drogas e os danos que elas causam à saúde e sobre os perigos de um universo muito familiar a eles: a internet.
No Piauí, há ações de conscientização sobre um dos maiores problemas da corporação: o alto índice de suicídios. Os policiais lotados na Superintendência Regional tiveram palestras e dinâmica de grupo para ajudar a enfrentar problemas como ansiedade e depressão.
Em Brasília, agentes desenvolvem um trabalho de apoio a vítimas de violência doméstica na Estrutural – uma cidade satélite a poucos quilômetros do Plano Piloto. O Distrito Federal tem os mais altos índices de violência doméstica e feminicídio do País. O projeto também busca a conscientização do agressor. O grupo também trabalha assistindo à população de rua.
Por iniciativa própria e às vezes solitárias, alguns policiais também fazem palestras, coordenam projetos sociais, auxiliam Organizações Não-Governamentais. Podem não ter visibilidade, mas acreditam estar cumprindo seu papel social. Usando o que aprenderam na corporação para modificar a vida das pessoas, dividindo experiências, falando de suas próprias vidas, acreditam que também podem contribuir para a construção de uma segurança pública mais eficiente.
Quem atua como voluntário entende seu “trabalho paralelo” como o exercício do compromisso legal da Polícia Federal com o povo brasileiro. As atribuições constitucionais da corporação incluem a prevenção ao crime. E é isso que eles estão fazendo.