Servidores do Poder Executivo Federal tem benefícios reajustados
Data: 15/01/16
.jpg)
Os reajustes nos benefícios foram definidos em acordos firmados durante a negociação salarial de 2015 com os servidores e foram calculados a partir do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - nos últimos três anos.
Com a medida, o valor per capita médio passa de R$ 117,78 para R$ 145 e são especificados de acordo com faixas de renda e de idade. Já o auxílio-creche terá valor máximo de R$ 321,00. O auxílio-alimentação passa a ser R$ 458,00. O acréscimo foi de 22,78% em relação ao valor anterior, de R$ 373,00.
Negociações
Nem todas as carreiras típicas de Estado aceitaram a proposta do governo de reajustar os vencimentos em 27,9% em quatro anos. Assinaram acordos, que começam a ser pagos somente em agosto de 2016, aproximadamente 1,1 milhão de servidores - cerca de 90% dos funcionários civis do Executivo.
Mais ainda faltam nove categorias, ávidas por isonomia salarial: as carreiras da Receita Federal; da Polícia Federal; da Polícia Rodoviária Federal (PFR); do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit); os médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); os analistas de infraestrutura; os analistas de políticas sociais; os peritos federais agrários; e os diplomatas. Os policiais federais, por exemplo, que recebem entre R$ 8 mil e R$ 16 mil, querem salários semelhantes aos dos servidores da Advocacia-Geral da União (AGU), que têm, hoje, ganhos mensais de R$ 16 mil a R$ 30 mil.