“3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central”: a série que dá voz aos agentes federais

Produzida para o ‘streaming’, documentário ouve policiais federais que trabalharam por cinco anos na investigação

Fonte: Comunicação Fenapef

Data: 07/04/22

Uma minuciosa investigação policial, que envolveu dezenas de profissionais e se estendeu por quase cinco anos. Um crime que virou notícia no mundo inteiro pela ousadia dos bandidos. Uma série-documentário produzida para o streaming que retrata e dá voz a quem, de fato, participou do trabalho, puxou todos os vários fios que levaram à captura de boa parte da quadrilha, destacando a ação dos agentes federais.

Não, não se trata de uma superprodução internacional. Estamos falando da série “3Tonelada$: Assalto ao Banco Central, que mostra o ‘famoso’ crime ocorrido em Fortaleza, em oito de agosto de 2005, e coloca os agentes da Polícia Federal como protagonistas da investigação que solucionou o caso. Com direção geral de Rodrigo Astiz, direção e roteiro de Daniel Billio, a série, com três capítulos, está disponível no catálogo da Netflix e já acumula elogios da crítica especializada. Também já conquistou o primeiro lugar no Top 10 da plataforma.

“Não foi um assalto qualquer, foi a utilização de uma nova técnica criminosa, que só havia sido utilizada, no Brasil, para a fuga de presídios (no caso, o Carandiru)", conta o agente Nico, que passou anos de sua vida exclusivamente voltado para a perseguição e a busca dos criminosos. Em um crime considerado excepcional, os assaltantes levaram quase R$ 165 milhões do Banco Central cearense depois de escavarem um túnel de 80 metros que partia de uma falsa empresa de grama sintética.

O crime é daqueles considerados ‘limpos’: nenhum tiro foi disparado, ninguém presenciou nada de estranho em três meses de escavações, e, mesmo os ladrões tendo ficado na caixa-forte por cerca de onze horas, os sensores de movimento não foram acionados. Como rastro, apenas um buraco de sessenta centímetros de diâmetro.

Protagonismo dos agentes federais

“O filme mostra o protagonismo dos agentes federais”, comemora Nico. E é justo. Quem assiste à série verifica desde o início que os agentes, os peritos e os papiloscopistas da Polícia Federal fizeram o trabalho duro. Foi um agente, magro e corajoso, que entrou sozinho no túnel recém-abandonado pelos bandidos. Sem saber o que havia dentro do buraco - poderia haver armadilhas ou bombas – ele não hesitou em percorrer o longo caminho até o início do túnel.

Por todo o país, agentes federais buscaram pistas onde só havia indícios de possibilidades e chegaram aos envolvidos. Nico era um deles. Foi ele que achou uma peça decisiva para a investigação: um cartão de recarga de celular. Foi ele também que identificou, baseado numa mochila e numa bota, um dos criminosos por meio de imagens registradas pela câmera de segurança de um grande aeroporto.

Hoje lotado no Piauí, o agente federal Nico diz que o crime do Banco Central ensinou os policiais a importância de trabalhar em equipe. Sem um grande time, onde cada um desenvolvesse um trabalho minucioso, seria impossível chegar a um bom resultado. “O melhor equipamento da Polícia é o material humano”, sintetiza. Ele explica que o aprimoramento dos profissionais, as técnicas aplicadas e a dedicação dos envolvidos garantiu o sucesso da investigação.

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