Polícia Federal é a instituição em que os brasileiros mais confiam

Para 33% dos brasileiros, corporação é muito confiável

Fonte: Comunicação Fenapef

Data: 29/01/20

A Polícia Federal é a instituição em que os brasileiros mais confiam. 33% da população consideram que a corporação merece muita confiança. Outros 30% acham que ela é “mais ou menos confiável”. Os dados são do estudo “A Cara da Democracia” e foram publicados nesta segunda-feira (27) pelo jornal Valor Econômico.

Logo após a PF, aparecem no ranking de confiança dos brasileiros, as igrejas, as Forças Armadas e a Polícia Militar. Na sequência, por mais exótico que isso possa parecer, os grupos de família no WhatsApp. Fechando a fila estão o Congresso Nacional, o Facebook e os partidos políticos.

“Os dados demonstram a percepção da população de que o combate à corrupção é essencial para o crescimento do País”, avalia o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Antônio Boudens. O trabalho correto de investigação que levou à prisão diversos “figurões” da República, independentemente de coloração partidária, segundo ele, colaborou para essa percepção.

“A PF se mostra uma instituição confiável porque não há fatos graves que desabonem a corporação. Ela se mostra eficiente, ainda que possa ser muito mais se investirmos na modernização de sua estrutura”, avalia. Para Boudens, a aprovação de uma Lei Orgânica estabelecendo critérios como a porta de entrada única para a categoria e o ciclo completo de investigação poderia aumentar ainda mais esses números. “Temos potencial para ser uma polícia ainda mais eficaz, eficiente, econômica e, naturalmente, confiável”, diz o presidente da Fenapef.

Para a instituição, os 33% de confiança funcionam como estímulo para mais avanços e não como troféu. “O ideal é termos a confiança de todos os brasileiros”, brinca.

O estudo "A Cara da Democracia" é realizado pelo Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação e integra o Programa de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia.  O Instituto é formado por grupos de pesquisas de quatro instituições principais: UFMG, IESP/UERJ, Unicamp e UnB. Participam ainda pesquisadores de outras cinco instituições nacionais (USP, UFPR, UFPE, Unama e IPEA) e duas estrangeiras (CES/UC e da UBA). O trabalho foi financiado com aportes da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais. No levantamento recente foram ouvidas 2.009 pessoas em 151 municípios entre 8 e 16 de novembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

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