Agente federal e psicólogo especializado em dependência química lança, em meio eletrônico, "Drogas, problema meu e seu"

A obra, de Deusimar Wanderley Guedes é resultado de palestras a jovens estudantes

Fonte: Comunicação Fenapef

Data: 17/09/21

Duas experiências aparentemente contraditórias formaram o agente federal aposentado e psicólogo Deusimar Wanderley Guedes. De um lado, o policial experiente, encarregado de combater crimes como o tráfico de entorpecentes. De outro, o acolhimento a pacientes dependentes químicos. A mistura deu origem a um profundo conhecedor de uma mesma ótica sob dois ângulos e à obra Drogas, problema meu e seu.

A obra é resultado de centenas de horas de palestras para jovens estudantes. Nas escolas, Deusimar estimulava o público a colocar suas dúvidas no papel, para evitar exposição e constrangimento. Todo esse material foi recolhido e reunido, resultando num panorama com linguagem acessível, jovem e instigante. “Busquei suprir as principais curiosidades dos jovens e adicionei um pequeno dicionário de gírias usadas nesse universo, para facilitar a compreensão dos pais. Também acrescentei a Lei de Drogas e conselhos úteis e estratégias a serem adotadas pelas famílias”, enumera o especialista.

A obra, que já teve seis edições em papel, acaba de ser lançada na forma digital (e-book) no site da Amazon, a preço promocional de R$ 9,90. A opção pela edição eletrônica visa a facilitar o acesso de um maior número de pessoas ao conteúdo do referido trabalho educativo sobre drogas.

Problema de saúde

No Brasil, a maioria dos estabelecimentos comerciais são bares, seguidos de perto, em número, pelas farmácias. Ou seja, o acesso às chamadas “drogas lícitas” é bastante facilitado. Razoavelmente bem tolerado. “Mas é preciso observar que o álcool e até o tabaco também podem causar danos avassaladores”, alerta Guedes.

Ele ressalta que a dependência química é um problema de saúde pública. “O tráfico, esse sim, é um problema policial e deve ser combatido com rigor e com penas exemplares, porque o que intimida o infrator é muito mais a certeza da pena que o tamanho dela”, afirma. Mas observa: “o dependente, embora seja corresponsável, é um doente. E precisa ser visto como tal”.

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