PF teria visto integridade psicológica de agressor de Bolsonaro comprometida

Data: 10/09/18

Policiais tiveram que evitar linchamento público do acusado de dar facada em candidato.

Reprodução

A pessoa suspeita de atacar com uma facada o candidato Jair Bolsonaro (PSL), durante um ato de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais, teria dito a policiais federais que estava cumprindo uma "ordem de Deus" e enquanto conduzia Adelio Bispo de Oliveira, 40 anos, a PF teria dito que duvidava da "integridade psicológica" do suspeito.
A informação foi divulgada pelo presidente da Federação dos Agentes da Polícia Federal (Fenapef), Luis Boundens, de acordo com o site da Piauí. Boundens teria dito à revista que ele conversou com colegas que estavam no local e que faziam a escolta de Bolsonaro.
Segundo o relato dado pela Piauí, a Polícia Federal teve que prender o agressor e também conter a multidão para evitar um linchamento público após o ataque. Mas narrando que estava em uma "missão divina", os policiais verificaram a possibilidade de Adelio ter um comprometimento psicológico.
"Os colegas disseram que ele imediatamente começou a dizer que estava em missão divina, o que levou o pessoal a duvidar da integridade psicológica dele", teria dito Boudens à revista.
Ainda, há poucos ministros, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, também relatou em entrevista ao vivo para a GloboNews que Adélio Bispo falava de forma "desconexa", segundo relato de policiais que o prenderam.
De acordo com a emissora, neste momento, a Polícia Federal está analisando os antecendetes do autor do ataque. Jungmann também informou que cerca de 35 a 40 policiais militares e outros 12 policiais federais faziam a segurança no ato de campanha.
Jornal GGN

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