PF caça empresários foragidos da Operação Carne Fraca

Data: 20/03/17

Nilson Umberto Ribeiro é um dos empresários estão sendo procurados pela Polícia Federal Nilson Umberto Ribeiro é um dos empresários estão sendo procurados pela Polícia Federal

Nilson Alves Ribeiro e Nilson Umberto Sacchelli Ribeiro, respectivamente pai e filho, estão com pedido de prisão preventiva decretado na Operação Carne Fraca e a #Polícia Federal está em busca dos dois. Dos 38 mandatos de prisão expedidos, apenas os deles faltam ser compridos.

Ambos são sócios do frigorifico #Frigobeto e estão sendo acusados de pagar R$ 350 mil em propina para os fiscais do Ministério da Agricultura no Estado do Paraná para que estes, em tempo recorde, apresentassem uma licença para o abate de cavalos.

A Polícia Federal está em alerta, pois os dois possuem cidadania Italiana. Nilson Alves já está fora do país e Nilson Umberto está driblando o cerco da PF em território nacional. Investigadores da PF descobriram que Umberto teria comprado passagens aéreas com destino à Itália e o plano era prendê-lo no aeroporto, antes que fosse feito o embarque, mas ele não apareceu, como era esperado.

Os empresários decidiram ampliar os negócios no ano passado e passaram a fazer o abate de cavalos para comercialização da carne antes mesmo de ter sido concedida qualquer licença para a operação. Somente depois que procuraram por Gercio Luiz Bonesi, que é fiscal do Ministério da Agricultura. Segundo a Polícia Federal, Bonesi faz parte da organização criminosa que concedia documentos em troca de propina para os grandes frigoríficos do país.

Com uma autorização judicial, a Polícia Federal teve acesso às ligações telefônicas que foram interceptadas e em um dos áudios, pai e filho discutem sobre o valor cobrado pelo fiscal, pois para Nilson Alves o valor era muito elevado. Ele disse para que o filho voltasse a barganhar a propina para que o valor fosse ainda menor, pois, segundo ele, o negócio ainda é pequeno. Ao fim, o valor é reduzido para R$ 350 mil e o pagamento foi feito com uma entrada de R$ 150 mil e o restante em duas parcelas de R$ 100 mil.

A PF divulgou que a propina paga pelos sócios do frigorífico Frigobeto abastecia uma organização criminosa chefiada por Daniel Gonçalves Filho, que é ex-superintendente do Ministério da Agricultura. Após investigações, a PF chegou à conclusão que Daniel teria um patrimônio exorbitante, totalmente incompatível com sua renda, pois possui uma dezena de imóveis e carros de luxo. Ainda segundo a PF, parte do dinheiro captado por esse sistema era destinado para contas correntes do PMDB e PP. #Operação carne Fraca

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