GT das Mulheres inicia trabalhos no Congresso Nacional

Data: 27/04/17

O Grupo de Trabalho da Mulher Policial Federal (“GT das Mulheres”) deu início nesta semana ao trabalho parlamentar visando barrar o texto da reforma da Previdência, especialmente no que se refere à aposentadoria da mulher policial.

Representado, até o momento, por Magne Cristine (Fenapef), Janaína Magalhães (SSDPFRJ) e Fabíola Simões (SinpeFPE), o grupo se reuniu nesta terça (25) e quarta-feiras (26) com as entidades de classe da Polícia Federal, da Policia Rodoviária Federal e da União dos Policiais do Brasil para alinhar o posicionamento e as estratégias de combate ao texto da PEC 287. “A atual proposta é discriminatória com as mulheres policiais, pois não diferencia os critérios de aposentadoria entre homens e mulheres policiais, ao contrário do que está previsto para as demais profissionais do país e as professoras que possuem essa diferenciação em relação aos homens em suas profissões. É preciso haver isonomia". explica a diretora de Comunicação da Fenapef, Magne Cristine. A reforma da Previdência, se for aprovada da forma como está, causará enormes prejuízos aos profissionais de segurança pública do País, uma vez que estabelece critérios de idade e tempo de contribuição inalcançáveis e sem regras justas de transição e de pensões. GT das Mulheres Na última quinta-feira (20), o Presidente da Fenapef, Luis Boudens, convocou as mulheres policiais federais para participarem do Grupo de Trabalho da Mulher Policial Federal (“GT das Mulheres”) e atuará em Brasilia e nos 27 Estados e será composto por mulheres policiais federais representantes sindicais nos Estados e Distrito Federal, preferencialmente. As integrantes do GT Fenapef estão sendo indicadas pelos presidentes de sindicatos. O grupo tem como objetivo realizar agendas com parlamentares que compõem a Comissão Especial de reforma da Previdência e parlamentares, especialmente nos Estados. “O GT das mulheres policiais vai, mais uma vez, ser uma importante frente de atuação em defesa da aposentadoria da mulher policial, além de permitir sensibilizar os deputados e senadores sobre os malefícios de todo o texto da reforma previdenciária para a aposentadoria dos policiais do Brasil", afirmou Luís Boudens, Presidente da Fenapef.