Apreensão de drogas aumenta em 20% no Carnaval, diz PF

Data: 22/02/17

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Durante os festejos de Carnaval, a vigilância de autoridades será ampliada. Teve início na manhã desta terça-feira (21), a Operação Céu Azul, ação conjunta entre a Polícia Federal, Polícia Civil, Receita Federal e Polícia Militar para intensificar a repressão a crimes nas dependências no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. Segundo o coordenador da Polícia Federal na Operação, Cláudio Viterbo, a apreensão de entorpecentes aumenta em cerca de 20% neste período.

Nessa época, os crimes mais frequentes são tráfico de drogas, contrabando, descaminho e evasão de divisas. Segundo o delegado do Departamento de Repressão ao Combate do Crime Organizado (Draco), Alexandre Galvão,  a maioria das apreensões são de drogas sintéticas, como ecstasy e LSD. Este ano, 32 homens da Polícia Civil estarão em atuação, focados no tráfico de entorpecentes.

Balanço No primeiro dia da operação, oito voos foram triados e mais de mil pessoa passaram pela fiscalização. A Receita Federal apreendeu a mala de uma estudante com 30 celulares e com roupas de marcas conhecidas. Ela não possuía as notas fiscais dos produtos. Os telefones eram usados e estavam sem os acessórios, o que levantou a suspeita de serem roubados. A polícia investigará a possibilidade de crime de receptação.

Dois viajantes baianos também foram pegos cometendo crime de descaminho (importação sem autorização legal), além de portando dinheiro não declarado. O primeiro trouxe roupas, óculos, perfumes e celulares importados e não declarados avaliados em cerca de R$ 10.000. O segundo trouxe relógios, perfumes e roupas estrangeiros, estimados em R$ 5.000, também sem comprovação de importação e é proprietário de uma loja desse tipo de produto no interior da Bahia.

As mercadorias foram encaminhadas para perdimento, quando não é possível reaver os bens mesmo com o pagamento dos imposto. Os três passageiros que praticaram o crime de descaminho vieram de vôos cuja origem era São Paulo.

A escolha dos voos que serão vistoriados é feita com base nas rotas com maior probabilidade de flagrar traficantes e contrabandistas. Após a escolha do voo, o avião é orientado a desembarcar em local onde o fluxo é menor, para evitar causar transtornos à rotina do aeroporto. "Essas cidades não são divulgadas para que os alvos da ação não mudem o trajeto", explica o delegado Alexandre Galvão. Já a triagem dos passageiros é feita com base em estudos comportamentais.

Céu azul Estarão envolvidos na operação 50 homens da Polícia Federal, 3 cães e equipamentos de raio-x e body scan. “Além das atividades de rotinas, existe um trabalho conjunto de previsão de abordagens. Serão abordados 1.500 passageiros a mais do que o normal”, revelou Viterbo.

Segundo o coordenador, alguns vôos serão desviados para a área de desembarque internacional para que seja feita uma inspeção mais detalhada das bagagens. A análise e seleção de voos a serem fiscalizados foi feita pela Receita Federal.

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