Por uma completa reestruturação na Polícia Federal e reajuste salarial, agentes, escrivães e papiloscopistas suspenderam as atividades da instituição no Amapá nesta quarta-feira (4). A categoria segue o movimento nacional de paralisações periódicas de 24h como forma de protesto, interrompendo os serviços. Ao todo são 70 profissionais atuando no Estado.

 

 

“Estamos lutando contra o sucateamento da Polícia Federal pois cada vez mais a categoria está próxima do congelamento, além de estarmos há quase 6 anos sem reajuste. Vamos seguir com esse indicativo de greve até sermos atendidos”, alertou Augusto Almeida , presidente do sindicato estadual dos policiais federais.

Almeida também critica o que entende como “pressão política” na superintendência do órgão, o que caracteriza diretamente na redução do número de operações e inquéritos. Dados fornecidos pelo sindicato indicam diminuição no número de pessoas indiciadas em crimes como peculato, desvio de recurso público, corrupção e lavagem de dinheiro, no período de 2007 a 2013.

O escrivão Roberton Araújo integrou a paralisação reivindicando um plano de carreira para a categoria. “Hoje só se entra na Polícia Federal de 2 formas, ou de chefe ou subordinado. Não há a progressão de carreira”, destacou Araújo, que se juntou ao grupo que realizou um ato de protesto no monumento Marco Zero, no bairro Universidade, Zona Sul de Macapá.